



Terapia Animal
O uso de cães como parte da terapia em tratamentos convencionais promove o bem-estar dos pacientes, a maioria deles com doenças psíquicas ou decorrentes do envelhecimento
É sabido que a interação entre homem e animal faz bem à saúde. Um estudo publicado no “American Journal of Cardiology”, jornal científico norte-americano que atua no campo da cardiologia, mostrou que o convívio com pets ajuda a controlar o estresse, diminui a pressão arterial e reduz o risco de problemas no coração.
Outra pesquisa desenvolvida pelo “Journal of the American Association of Human-Animal Bond Veterinarian” revelou que a relação entre humanos e cães libera por pelo menos 15 minutos altas doses de endorfina em ambos – substância que diminui a ação do cortisol, o hormônio do estresse, provocando sensação de bem-estar.
Também há experimentos médicos realizados na Austrália e nos Estados Unidos que concluíram que os donos de bichos fazem consultas com menor frequência a clínicos gerais e requerem menos medicação do que as outras pessoas. Alguma dúvida quanto ao benefício dos pets para os seres humanos?
Com base no resultado dessas pesquisas surgiu a Terapia Assistida por Animais (TAA), em 1792, na Inglaterra, como parte de um processo de cura e melhora do quadro de saúde dos pacientes. Na época, era utilizada apenas no tratamento de doenças mentais. De lá pra cá, a prática se tornou tão comum, que hoje em dia, já existem alas específicas em hospitais para sua aplicação, principalmente no caso de doenças psíquicas e das decorrentes do processo de envelhecimento, como o mal de Alzheimer. “Quando o idoso é acometido por doenças cerebrais, o animal pode funcionar como um grande estímulo para amenizar as sequelas e acelerar a recuperação da fala e dos movimentos”, conta a médica veterinária Célia Fernandes Montenado, da Universidade Metodista de São Paulo.
Amigos do bem-estar
“A TAA tem como objetivo a interação entre pessoas e animais, visando melhorar a autoestima, as respostas às terapias convencionais, a saúde física, social, emocional e funções cognitivas”, afirma o médico veterinário Roberto Benevides, que há oito anos trabalho com o uso da terapia em hospitais públicos.
No Brasil, uma das pioneiras no uso de TAA é a psicóloga e médica veterinária Hannelore Fuchs, fundadora da Associação Brasileira de Zooterapia (Abrazoo). Ela lidera o projeto Pet Smille, com 20 animais de estimação treinados para fazer companhia aos portadores de necessidades especiais em hospitais, creches e asilos. De acordo com informações do programa, já foram realizadas mais de seis mil visitas desde sua criação.
Texto: Carla Navarro
Revista Cobasi News – Edição 5 – Julho/2013
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“Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, um corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência.
Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (aqueles com asas).
E se dedicam aos seus humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se. Que bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão!”
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