Farra ou trabalho?
Por Fabiana Parajara
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- Nívea Capirucci e Dara – Foto Everson Taco
Parece brincadeira, mas não é. De tempos em tempos, a turma da Ateac se reúne em parques e praças de Campinas para socializar os cães. No último dia 17 de agosto, por exemplo, a cachorrada e seus donos se encontraram na Unicamp. Entre uma brincadeira e outra, a ideia era manter a matilha unida – isso mesmo, fazer com que os animais convivam e conheçam uns aos outros, o que ajuda a evitar brigas e latidos durante os atendimentos. Obviamente, também ajuda a proporcionar momentos de descontração entre os voluntários bípedes.
Até quem é profissional aprende nesses encontros, caso do adestrador Roberley, que levou Fred para conhecer seus futuros companheiros. “É um novo tipo de treinamento, diferente da obediência ou do pastoreio, com comandos novos”, diz o adestrador, que conheceu a ONG por meio da esposa, que levou outros dois cães da família, Poof e Meg, para trabalhar na terapia assistida. “Conhecer o trabalho foi muito gratificante. A gente se sente realizado, com recompensa até para a própria família, que muda, fica mais unida, com o compromisso que assumimos aqui”. Fred ainda estava um pouco assustado com tantos peludos reunidos, preferindo ficar bem perto do dono. Os mais saidinhos, como Baco, já estavam atrás de farra com outros cães – e tinha também o chow chow Artur mais focado nas árvores que na brincadeira.
Marcela Kley levou a dálmata Mira e a vira-latas Juanita para a primeira socialização, mas sabe que os animais ainda têm um longo trabalho pela frente antes de poder participar das visitas. “Foi muito interessante ver o comportamento delas e aprender um pouco sobre adestramento. Não vejo a hora de poder levá-las comigo para a terapia assistida”, diz Marcela.
Se quiser mais informações sobre o trabalho da Ateac e de como você pode ajudá-la, clique aqui. Cerca de mil atendimentos são feitos por mês, em 9 entidades. As despesas de alimentação e com veterinários ficam a cargo dos donos de cada cão, mas as doações são fundamentais para manter os serviços como pagamento profissionais e despesas com a sede a Ong. Qualquer quantia é importante e acima de R$ 30, você ainda ganha uma camiseta. Mais informações, clique aqui.
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“Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, um corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência.
Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (aqueles com asas).
E se dedicam aos seus humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se. Que bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão!”
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Posso dizer, q adoro os encontros de socialização, pq além de aprender, ainda posso rever meus amigos, dos quais sinto muita falta! e ainda ter novos amigos!! Além disso, é um momento em que as pessoas sorriem bastante…parece q estão todos felizes! A socialização é feita para os cães, mas não deixa de ser um momento de trocas das pessoas tbém. Lambidonas em todos, Baco.