



Autismo
O autismo é uma condição mais comum do que se imagina e, apesar de muitos de nós já termos ouvido falar sobre ele, nosso conhecimento leigo ainda segue permeado por estereótipos e falta de informação.
Por Helena Gomes – Psicóloga e Coordenadora Técnica da Ong Ateac Muitas vezes escutamos o termo conscientização, mas, afinal, o que ele significa? Conscientizar é muito mais do que conhecer o que estamos aprendendo, ou o que nos traz uma moral, um pensamento único ou inequívoco. É uma palavra da moda: todos devemos nos conscientizar. Do que, para quê e por que? Vamos refletir. Só nos conscientizamos quando vivemos alguma situação que, até então, nos era alheia, sem importância ou distante de nossa realidade.
Por Mayra Gianoni No próximo dia 2, o Dia Mundial do autismo comemora 8 anos. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para conscientizar a todos sobre a importância da melhor divulgação de informações sobre autismo e diagnóstico assertivo. Nesse dia, diversos eventos são realizados ao redor do mundo, todos com a predominância da tonalidade azul, cor considerada símbolo da causa. O azul foi escolhido porque a incidência de casos em meninos é maior do que em meninas.
A atriz Bruna Linzmeyer, de 20 anos, enfrenta um dos seus maiores desafios profissionais: dar vida a Linda, autista que faz parte da novela Amor à Vida, da Rede Globo. Rejeitada pela irmã e superprotegida pelos pais, Linda traz para as salas de estar dos brasileiros um pouco do drama enfrentado pelos autistas e suas famílias. Em entrevista exclusiva para a Ateac, que contou com perguntas enviadas por Silvia Jansen, presidente de honra da ONG, e o filho dela, Daniel, que é autista, a atriz contou um pouco sobre esses desafios e ainda deu uma lista, para lá de especial, dos filmes e livros que usou para criar Linda. Essas dicas, você encontra aqui.
Conviver com um cão pode ajudar autistas a desenvolverem independência e senso de responsabilidade. É importante, entretanto, que o autista aprenda a se comportar na presença do cachorro, evitando estranhamentos de ambas as partes. É provável que o autista tenha reações semelhantes às de qualquer criança na presença de cães, e queira apertar o animal, mexer em seu focinho, orelhas e boca ou então puxar seu rabo. Isso pode assustar ou deixar o cão bravo, que, para defender-se, pode rosnar ou até ameaçar morder.
Temple Grandin, pesquisadora norte-americana, afirma que os mecanismos do “pensamento” animal são os mesmos das pessoas autistas. Estudiosa do autismo, a norte-americana Temple Grandin (ela própria autista) diz que sua forma de ver o mundo pode ajudar a compreender como pensam os animais. Ao comparar mecanismos do “pensamento” animal com os de autistas, ela aproxima os animais dos seres humanos e lança as bases de uma grande polêmica científica
Escritora, intérprete do raciocínio animal e inventora da máquina do abraço, a cientista americana Temple Grandin, que sofre do mal, enumera gênios que, na sua avaliação, têm traços de autismo. Steve Jobs, Einstein e Van Gogh são alguns deles A psicóloga e doutora em ciência animal Temple Grandin, 65, é uma das maiores especialistas em manejo e bem-estar de animais para abate no mundo. Dá aulas na Universidade do Colorado (EUA) e presta consultoria para fazendas e abatedouros. Temple também é autista. Até os quatro anos, ela não emitia uma palavra. Teve dificuldades de aprendizado e sofreu bullying na escola. Depois que começou a entender que sua mente funcionava de maneira diferente da de outras pessoas, por meio de imagens e associações entre elas, passou a usar esse conhecimento para desenvolver novos sistemas e equipamentos de manejo humanizado de gado. Hoje, metade das fazendas dos Estados Unidos usa suas criações.
Foi preciso apenas uma amizade verdadeira para o menino Johnny, que é autista, deixar de viver em seu mundo e encontrar alegria na companhia da família e de Xena, sua cachorra. Para Xena, foi a chance de deixar para trás um começo de vida muito difícil: a cachorrinha foi adotada depois de ser abandonada à beira da morte. Um final feliz que você lê aqui:
Desde que o autismo é um espectro, que engloba uma ampla gama de níveis de funcionamento e transtornos que vão desde o autismo não-verbal, de baixo funcionamento até a Síndrome de Asperger, altamente verbal. Estes distúrbios têm algumas características em comum, mas têm diferenças importantes também.
Por Fabiana Parajara O autismo é uma disfunção que afeta a capacidade de comunicação e de interação social do indivíduo e que apresenta diferentes graus de comprometimento. Apesar da evolução da medicina, ainda não se conhece a causa do problema, mas os pais de autistas podem e devem incentivar seus filhos para que tenham o máximo possível de autonomia e independência. E alguns animais já se mostraram grandes aliados nesta luta.
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“Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, um corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência.
Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (aqueles com asas).
E se dedicam aos seus humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se. Que bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão!”
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